Nova plataforma pode impactar em todas áreas da vida
É muito provável que você já tenha ouvido as palavras “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “metaverso”. Elas estão relacionadas às últimas tecnologias, que proporcionam novas formas de se conectar e viver em sociedade.
O conhecimento e adaptação sobre essa ruptura de paradigmas é uma característica chave para aqueles que visam o futuro de forma ampla. Para estar sempre integrado no mundo atual, é muito importante que você não se assuste com as mudanças!
Grandes empresas já projetam uma expansão para a realidade aumentada, com novas funcionalidades tanto interna como externamente, com o público. Por isso, preparamos um artigo explicando o metaverso e os motivos dele estar revolucionando o universo digital. Não vai ficar desatualizado, né?
O que é o “metaverso”?
A palavra vem da junção do prefixo “meta”, que significa “além”, com o substantivo “universo”. Metaverso significa “além do universo”. Esse além se refere à uma extensão da vida real. Na prática, o metaverso é uma realidade virtual na qual as pessoas criam um avatar e usam este ambiente virtual para interagir socialmente.
Ele representa uma nova maneira de se conectar com as pessoas, e as possibilidades são infinitas: eventos em realidade aumentada, conferências que simulam salas de reunião reais no ambiente virtual, grandes feiras e até shows onde você não apenas assiste, mas interage!
De acordo com Edward Castronova, pesquisador de videogames e mundos virtuais, existem três característica imprescindíveis no metaverso:
- Interatividade: Sobre a capacidade do usuário de se comunicar e interagir com os demais usuários, assim como com a própria realidade virtual.
- Incorporeidade: Sobre a quebra das barreiras físicas e a possibilidade de agir por meio de um avatar
- Persistência: Sobre a concretização do metaverso a partir do uso de novas tecnologias relacionadas a realidade aumentada, de maneira que a vida real recebe uma extensão, uma continuidade.
Como funciona uma realidade aumentada?
Há muito tempo os videogames utilizam a realidade aumentada. De acordo com Luli Radfahrer, professor de publicidade e propaganda da USP, em entrevista para a CNN:
“Quando a internet se popularizou na década de 1990, existiam várias tecnologias que, em teoria, permitiriam o metaverso, em especial voltado para realidade virtual, criação de espaços 3D, mas não deu certo. No começo do século 21, teve o [jogo] Second Life, muitas empresas gastaram fortunas para estar nele, e era um metaverso, se vendia como. Mas não emplacou”
O resgate do metaverso quem nos anos 90 não deu certo ocorre, atualmente, por conta do avanço das novas tecnologias, como melhorias no hardware e na infraestrutura em computadores pessoais e internet fixa, celular e internet móvel, óculos de realidade virtual e 5G – que promete ser 20x mais rápida do que a conexão 4G.
*óculos de realidade virtual: composto de uma tela, duas lentes, saída de áudio e um acessório que auxilia a encaixar o dispositivo na cabeça. Quando a pessoa usa os óculos VR, ela pode movimentar a cabeça em todas as direções e ter a impressão de que está dentro de um ambiente virtual.
Eventos atuais no metaverso
Já imaginou curtir o show do seu cantor favorito de casa com a possibilidade de interagir com as representações em 3D de outros participantes ao seu redor e ter momentos inéditos através de um óculos de realidade virtual, seu videogame ou seu computador?
Ou então participar daquela reunião de trabalho super importante sem nem sair de casa? Parece impossível pra você?
Separamos alguns exemplos pra você visualizar melhor situações em que se utilizou a realidade virtual:
Teste do Facebook no metaverso em sala de reuniões:
Eventos de música no jogo Fortnite:
Projeto desenvolvido pela VRGlass para a NBA que combina gamificação e metaverso, podendo ser acessado por um óculos de realidade virtual ou por um computador / VRGlass:
Como a realidade aumentada impacta no secretariado?
O metaverso está sendo incorporado por diversas empresas, as relações de trabalho estão mudando por todo o mundo.
Atualmente, cerca de um milhão de empregos utilizam realidade virtual. Segundo um estudo da PwC, em menos de 10 anos essa tecnologia estará presente em 23 milhões de empregos por todo o globo, o que reforça e incentiva a entrada de empresas e trabalhadores nesse mundo digital imersivo.
Principalmente com a pandemia, as relações de trabalho já vinham sofrendo grandes mudanças por conta das ferramentas de videoconferência e colaboração online que marcaram o home office. Entre janeiro e março de 2020, o lucro do Zoom cresceu mais de 1000%.
“A nuvem ajuda a expandir um negócio de forma mais rápida e, no caso das escolas, permitiu a continuidade dos estudos à distância. Internamente, dizemos que avançamos dez anos nos primeiros dez meses de pandemia. Agora precisamos reimaginar o futuro”
Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil
No pós-pandemia, bem como é possível extrair da fala de Tânia Cosentino, uma especialização em novas tecnologias se faz muito importante, levando em consideração o rumo que grandes corporações já estão tomando.
O Metaverso e o Secretariado
Depois disso tudo, não seria uma surpresa caso a realidade aumentada fosse disseminada por várias empresas, levando em consideração a facilidade e agilidade que o modelo propõe.
Para Felipe Coimbra, diretor de tecnologia da empresa Nexus VR, a principal dificuldade para atingir um público maior no Brasil ainda é o alto preço dos dispositivos de realidade virtual.
“Naturalmente, em algum momento essa tecnologia vai estar acessível, igual o smartphone. Há um esforço de empresas de transformar o VR em algo acessível”, diz.
Apesar das limitações tecnológicas, alguns elementos do metaverso já são incorporados nos dias de hoje. Entre as aplicações, estão:
- reuniões e congressos corporativos em que os participantes utilizam óculos de realidade aumentada;
- eventos de lançamento que exploram soluções tridimensionais para exibição de produtos;
- feiras, congressos, simpósios e conferências que simulam um espaço físico de modo que os participantes possam circular pelo espaço.
Segundo pesquisa realizada pela Toluna, uma empresa que avalia o mercado por meio de insights, 80% dos brasileiros nunca acessaram o mundo virtual. O levantamento com 1.000 entrevistados mostra que 37% da população já ouviram falar do metaverso e 66% têm interesse sobre o assunto.
Isso significa que o conhecimento e experiência com o metaverso é um grande diferencial se você deseja trabalhar para uma empresa brasileira!
Essa questão também foi ressaltada por Felipe Coimbra, o qual acredita que, quando o Facebook concluir seu objetivo de se transformar numa empresa meta, o conceito deverá se popularizar e gerar uma corrida entre as empresas para entrar nesse ambiente.
Ele estima que, no máximo, o Brasil demoraria dois anos a mais em relação aos Estados Unidos para que a tecnologia se popularize. Ou seja, quanto mais cedo você já adquirir experiência, melhor!
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